terça-feira, 5 de março de 2013

ORO INÁ ou EGUNITÁ - Orixá Feminino do Fogo Divino da Justiça.

por - Rubens Saraceni, mestre, sacerdote de umbanda e mago.


Ancestral de Oba Aganjù e Sàngó, para alguns a mãe, segundo outros o pai. Deidade de fundamento se recebe juntamente com Aganjù e Sàngó e não se inicia ou consagra em nenhum individuo. A etimologia da palavra Oro Iná, significa "Fúria de Fogo" e Ará Iná como também é conhecida "Trovão de Fogo".
Nasce do Odú Ìròsùn Meji, emanação direita de Olódúmarè, vivia com Elégbá no Orun muito antes de Òrùnmìlá vir à Ota Ole (terra) com os demais Orisás, assim relata o Odù Ogbe Méjì. É a manifestação do fogo universal, a representação dos lugares onde nascem os fogos vulcânicos e as lavas dos vulcões, a energia calórica do centro da Terra, o centro incandescente do globo terrestre, dos lugares onde nascem os terremotos.
Seus poderes formam as montanhas, as colinas as cordilheiras. Simboliza sobre tudo o amor a ira, o fogo purificador e o conhecimento intuitivo.
Òrisà Oko, ligando-se a Baba Òkè nos caminhos de Aganjù e buscando sua identidade em Olòkun, os fundamentos desta trilogia divina é muito mais profunda. Todos os ritos de fogo à Elégbá, Aganjù e Sàngó, estão mais relacionados à  Oro Iná de que a própria divindade que se esteja realizando o ritual, como  é o exemplo do Ajere, do Akara e da fogueira de Aira.

O Mito de Oro Iná

A terra era uma grande massa incandescente de fogo e Olofin sabia que não haveria nenhuma possibilidade de vida, então enviou Yemowo - esposa de Òrisà-Nlà para que apagasse este imenso fogo. Yemowo trabalhou arduamente e a cada imanação de seu asè formou-se uma camada. Quando formou-se a crosta terrestre o fogo tinha extinguindo  mas ficou completamente coberta pelas águas salgadas. Oro Iná ficou aprisionada(o) no centro da terra, não conformada(o) com o seu destino foi ver Olòdùmarè do qual lhe repreendeu por sua atitude anterior de querer a Terra somente para si. Mas com sua bondade e sabedoria de Deus Supremo lhe dize:

 - "Está pagando pela sua própria culpa, terá completo domínio sobre o centro da Terra, mas a cada periodo de tempo, poderá mostrar aos habitantes da Terra a fúria e a voz e sua descendência".

A mãe Orixá Oro Iná corresponde em genero, elemento e grau ao Orixá feminino que faz par com o Orixá Xangô na irradiação da Justiça Divina e que foi nomeada Egunitá, sendo que o nome dado então foi um emprestimo de uma das qualidades de Iansã, e isto está escrito em todos os livros onde aparece comentários sobre essa mãe do fogo.
Assim como "Egunitá" é descrita como uma das qualidades de Iansã, Pai Benedito nos esclarece que Oro Iná é uma das qualidades do Orixá feminino não nomeado e que é geradora e irradiadora do "FOGO DIVINO" para toda a criação de Olodumaré e que, se eu quiser, posso proceder à troca dos nomes para evitar mais polêmicas desnecessária sobre a Senhora regente do polo negativo da irradiação da Justiça Divina.

SALVE ORO INÁ.

MOVIMENTO POLÍTICO UMBANDISTA - 1º CONGRESSO NACIONAL DE UMBANDA 2014


Documentário - Tambor de Crioula manifestação em homenagem a São Benedito.

Documentário relata a origem do Tambor de Crioula no Maranhão, suas danças, letras, ritmo. Essa manifestação cultural em homenagem a São Benedito é considerada Patrimônio Cultural do Brasil.
O Tambor de Crioula é uma das linhagens dentro da Umbanda Sagrada e dentro da religião Afro-Brasileiro.
Duração - 18:42
Programa - documentação


II Encontro Cultural do Catimbó Lapeano - Outubro 2013


O Encontro Cultural do Catimbó Lapeano é um evento que propõe unir e fomentar a Cultura Negra e a Cultura Indígena de diversos segmentos com a cultura popular de São Paulo. Encontro Cultural do Catimbó Lapeano – II Edição 12 de Outubro 2013. Rua: John Harrison, n° 201, Lapa – São Paulo - SP