domingo, 3 de novembro de 2013

Religião ou Comércio Religioso?

por - Rodrigo Correia dos Santos - Médium, ogã e Sacerdote Umbandista


Nos deparamos muito hoje em dia com o comércio religioso, altas taxas de mensalidades, altos custos! - Já ouvir dirigente dizendo que "Terreiro" é como uma empresa, se for assim para fazer parte de uma religião seja ela qual for, a pessoa deverá levar carteira de Trabalho, exigir convênio médico, VA, VT.
Isso não é religiosidade, isso é exploração aos sentimentos das pessoas, que visam lucrar com o sofrimento alheio.
Aonde fica a caridade nessa história toda?
A evolução espiritual consiste em entrarmos em sintonia com nos mesmo, e através disso ajudarmos as outras pessoas a se restabelecem psicologicamente e espiritualmente também. Trazemos para essa vida uma grande bagagem que está  adormecida e nesse caminha de altos e baixo precisamos ativa-lá. Para que isso aconteça não precisamos cobrar por isso, lugares onde se praticam religiosidade  são lugares abençoados por Deus, para se fazer as caridade para o próximo. Como dize o Caboclo das Sete Encruzilhas "os espíritos mais evoluídos aprenderemos, aos menos evoluídos ensinaremos, e nenhum renegaremos". Será que está acontecendo isso na prática? Nos dias de hoje essa frase maravilhosa do caboclo passou a ser dita assim.
 - "As pessoas que tem dinheiro aceitaremos, as pessoas com menos dinheiro toleraremos, e as outras pessoas aceitaremos desde que tenham algum lucro mensal". Muitas casa pensam dessa maneira, devemos sim! pagar as contas mas temos que dar preferência a espiritualidade dos frequentadores e buscarmos novas iniciativas de trazer a sociedade para dentro das casas religiosas de rito africana, sem pensar apenas em lucrar com seus frequentadores e deixar a espiritualidade em segundo plano.
Temos que pegar como referência o catolicismo que desenvolver maneiras alternativas de chamar tantos os seus frequentadores quanto toda a população para dentro do templo, não visando o "lucro financeiro" como primeiro plano, e sim incentivar a religiosidade para a sociedade.