Por – Rodrigo Correia dos Santos, médium e sacerdote
umbandista.
Já
ouvi muitas pessoas dizerem essa expressão, fico triste independente da
ocasião. Na Umbanda ouvimos muito essa expressão, mas será que isso é certo?
Não está na hora de mudarmos essa maneira de trabalharmos dentro de nossas casas,
nos sacerdotes umbandista não podemos ver os médiuns apenas como números ou
como cifras para manter a estruturar de nossas casas e sim como pessoas.
O
sacerdócio ensina que nós pelo fato de estarmos de frente para o altar e os
médiuns da casa, isso não dá o direito de ser- mos totalmente o dono da verdade
e temos que parar com determinados pensamentos conservadores. O mundo está mudando
a todo momentos, e nos umbandista temos a obrigação de acompanhar essas
mudanças e adaptarmos a elas, na forma de pensamento e de trabalharmos em
nossos Terreiros, Casa de Santos.
Temos
a obrigação de estimular os médiuns ao conhecimento sobre a nossa religião,
ensinar o respeito ao próximo e fazer que dentro de um terreiro
seja-
mos uma família de verdade.
Com
o respeito, harmonia e amor ao próximo todos possam crescer juntos, a casa
cresce e os médiuns também crescem em perfeita vibração.
Muitos
sacerdotes encaram suas casas como “empresas” visando o lucro ($), e não dando
tanto importância ao conhecimento e técnicas para evolução de seus médiuns, e
vendo elas apenas como números.
As
casas que tem esse tipo de pensamento, sempre vivem em oscilação energética e
mudanças corriqueiras entre os médiuns (não parando ninguém).
Claro
que devemos ter os recursos financeiros para manter uma casa, hoje existem vários
recursos, ex: festas, gincanas, cursos, celebrações, almoços e bingos procurando interagir junto a sociedade.
“Médiuns e sacerdotes umbandistas vamos ser mais
humanos, em relação às pessoas que estão ao nosso lado... trilhando nesse
caminho da espiritualidade e evolução”.