domingo, 24 de março de 2013

Não vamos fazer de nosso Terreiro, Casa de Santo... “Porta da Rua, Serventia da Casa”

Por – Rodrigo Correia dos Santos, médium e sacerdote umbandista.

Já ouvi muitas pessoas dizerem essa expressão, fico triste independente da ocasião. Na Umbanda ouvimos muito essa expressão, mas será que isso é certo? Não está na hora de mudarmos essa maneira de trabalharmos dentro de nossas casas, nos sacerdotes umbandista não podemos ver os médiuns apenas como números ou como cifras para manter a estruturar de nossas casas e sim como pessoas.
O sacerdócio ensina que nós pelo fato de estarmos de frente para o altar e os médiuns da casa, isso não dá o direito de ser- mos totalmente o dono da verdade e temos que parar com determinados pensamentos conservadores. O mundo está mudando a todo momentos, e nos umbandista temos a obrigação de acompanhar essas mudanças e adaptarmos a elas, na forma de pensamento e de trabalharmos em nossos Terreiros, Casa de Santos.
Temos a obrigação de estimular os médiuns ao conhecimento sobre a nossa religião, ensinar o respeito ao próximo e fazer que dentro de um terreiro
seja- mos uma família de verdade.
Com o respeito, harmonia e amor ao próximo todos possam crescer juntos, a casa cresce e os médiuns também crescem em perfeita vibração.
Muitos sacerdotes encaram suas casas como “empresas” visando o lucro ($), e não dando tanto importância ao conhecimento e técnicas para evolução de seus médiuns, e vendo elas apenas como números.
As casas que tem esse tipo de pensamento, sempre vivem em oscilação energética e mudanças corriqueiras entre os médiuns (não parando ninguém).
Claro que devemos ter os recursos financeiros para manter uma casa, hoje existem vários recursos, ex: festas, gincanas, cursos, celebrações, almoços e bingos procurando interagir junto a sociedade.

“Médiuns e sacerdotes umbandistas vamos ser mais humanos, em relação às pessoas que estão ao nosso lado... trilhando nesse caminho da espiritualidade e evolução”.

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