por: Tininha - Jornal nacional de Umbanda
1 Setembro de 2012, edição : 44 página 15
Quando decidimos nos dedicar a um caminho religioso na Umbanda? Muitas vezes estamos cansados
da nossa maneira de ver a vida, de não nos importarmos com os problemas que nos cercam e com os nossos
irmãos.
O que buscamos? Buscamos por virtudes! Virtudes essas, que por muitas vezes já temos, porém estão
adormecidas e são bases importantes em toda nossa jornada. A partir do momento que nós nos dedicamos de
coração, tudo vai ficando mais claro.
Uma dessas grandes virtudes é a gratidão. A gratidão nunca vem sozinha, ela está sempre acompanhada de uma série de outros sentimentos: amor, amizade, humildade, e etc.
É importante não confundir gratidão com adoração ou outro tipo de lisonja.
Quem não ama (seja qualquer um dos exemplos de amor: de pai, de mãe, de irmão, de amigo) não é
grato.
Quem não ama não é aquele que odeia, mas sim aquele que é indiferente. A falta de gratidão é resultado
da incapacidade de retribuir e por isso está ligada
ao egoísmo e à apatia.
Afinal agradecer é reconhecer, é retribuir. Mesmo que as coisas não aconteçam da forma que desejamos. Pois nem sempre a oportunidade de crescimento e evolução vem fácil.
A gratidão é um dom de troca, é amor puro, é amor verdadeiro e por isso se aproxima
tanto da solidariedade/caridade (como uma gratidão incondicional).
A gratidão é um mistério, é peça fundamental na vida de todos nós, é a mais agradável
das virtudes. A gratidão é definitivamente o caminho para o bem maior.
Portanto, devemos ser gratos, pois tudo está a serviço do nosso crescimento, proporcionando expansão
de consciência sobre quem somos. Pense nisso!
Pense na gratidão como um sinal de evolução. Pratique! Agradeça! Que Oxalá nos abençoe...
Nenhum comentário:
Postar um comentário