Na prática, o acordo prevê que os Ogãs em atividade no Distrito Federal poderão requerer a carteira de músico da OMB-DF. A profissionalização garante a eles participar de eventos religiosos financiados pelo poder público, com apresentações na Esplanada dos Ministérios. Mas, fica proibida a participação em eventos privados, como em casas de espetáculos.
Com a atividade formalizada, o Ogã passa a ter o mesmo reconhecimento que um músico de Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, por exemplo.
Como se profissionalizar - O primeiro passo para adquirir a carteira de músico profissional é participar do processo de audição. No próximo dia 28, na Prainha do Lago Sul, haverá uma avaliação coletiva dos interessados, com a participação de diretores da Ordem dos Músicos.
Após a audição, o terreiro onde o candidato exerce sua atividade deverá encaminhar o pedido de registro a Federação Brasiliense de Umbanda e Candomblé do DF, que o repassa-rá a OMB-DF. Aprovada a solicitação, Ordem dos Músicos submete o Ogã a prova prática em que ele tocará três ritmos próprios do Terreiro que frequenta. Vencida essa etapa, uma banca formada por diretores e conselheiros da Ordem dos Músicos autoriza-rá a retirada do registro.
Em Brasilia, existem cerca de 2 mil Terreiros, somado aos existentes na região metropolitana do DF, o numero chega a 5 mil. Sendo que em cada Terreiro é necessário de quatro Ogã.
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