sábado, 22 de junho de 2013

A Verdadeira formação Religiosa tem etapas e tempo certo

fonte - Jornal do Axé, 23 junho de 2013

As pessoas que pretendem avançar no desenvolvimento das suas qualidades e dons mediúnicos deve saber: "Na Umbanda não tem que querer".  "Na Umbanda não se deseja ser".
Tudo só virá através da transformação, aceitação e missão e em conformidade a sua qualidade de dons. Ser religiosos não é receber uma Entidade ou estar de branco na corrente mediúnica.
É principalmente estar ligado a espiritualidade através das iniciações, preparações, fundamentos, sacramentos e prática religiosa, assim como oferecendo a todos a sua volta exemplo positivo de conduta e postura como cidadão.
O desenvolvimento mediúnico tem como principal missão aflorar as qualidades mediúnicas que cada um tem e prepara-lo para sua vida religiosa, mas para isto, você deve promover a aceitação do seu "Eu" interior e se aceitar no que você é, e não desejar ser o que não pode.
Muitas desejam ser Médiuns de Firmeza, mas seus dons e qualidades são para ser Cambonos ou Porteiras. Não podemos caminhar na contra-mão do nosso destino. Temos os direitos de fazer nossas escolhas, mas não podemos querer ser o que não temos condições de ser.
Muitas pessoas pulam etapas em sua caminhada religiosa, criando vazio que sempre irá priva-lo do merecimento e sempre será questionado por sua precipitação. Sempre estará incompleto na usa formação.
Nunca descobrirá o seu melhor e sempre sentirá um vazio ou a falta de alguma coisa em sua vida. Por outro lado, quando o desenvolvimento é feito com devoção, fé e disposição de abrir mão de parte da sua vida, onde se caminhar na busca do conhecimento e prática na sua vida as etapas necessárias, a evolução é mais rápida e melhor aproveitada. Os próprios médiuns sentem a diferença na usa vida e na firmeza na hora de praticar sua religiosidade.
Temos um nossa comunidade muitos 'cegos guiando cegos', ou seja, pessoas jovens sem experiência de vida e má formação religiosa, dando cursos e assumindo precocemente uma missão religiosa. Um fato que tem contribuído para a banalização do Umbandista.

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