segunda-feira, 4 de março de 2013

TRONOS DIVINOS, ORIXÁS E SEUS SÍMBOLOS NA UMBANDA SAGRADA

por - Rodrigo Correia dos Santos - médium, sacerdote umbandista, ogan e adm. do site tamboresdeorunmila.

Assim como existe as sete linhas dentro da Umbanda Sagrada,  também existe os Tronos Divinos por onde nosso Pai Olorun designou que cada Orixá os guarde se e rege-se, um em seu ponto (positivo) e outro no seus ponto (negativo) formando pares entre Orixá Masculino e Orixá Feminino.

Os tronos Divinos ou mistérios divinos, trazem a essência que o Orixá trabalha dentro da Umbanda Sagrada e o campo vibratório que ele atua tanto em seus médiuns quanto em seus trabalhos, firmezas, assim como sua simbologia existente em cada Trono Divino. Dentro da espiritualidade os mistério divino ou trono divino, são divido em 7 por quatorze Orixás.
  • Trono Divino ou Mistério Divino da ;
  • Trono Divino ou Mistério Divino do AMOR;
  • Trono Divino ou Mistério Divino do CONHECIMENTO;
  • Trono Divino ou Mistério Divino da JUSTIÇA;
  • Trono Divino ou Mistério Divino da LEI MAIOR;
  • Trono Divino ou Mistério Divino da EVOLUÇÃO;
  • Trono Divino ou Mistério Divino da GERAÇÃO;

Cada Orixá rege um lado positivo e negativo de cada Trono Divino, para manter a harmonia, a estabilidade, o desenvolvimento em ambos os Tronos Divinos para que eles possam trabalhar simultaneamente em harmonia uns com os outros conforme as necessidades.
As simbologias dos Tronos Divinos é aonde estão guardadas todos os mistérios e ferramentas que o Orixás irá precisar para que o trabalho, a firmeza a magia seja ativada corretamente.

     TRONO DIVINO DA FÉ

Oxalá — Divindade de Umbanda é o Trono Masculino da Fé, irradia a fé o tempo todo de forma passiva, não forçando ninguém a vivenciá-la, universal, sustenta a todos que têm fé.
Fator magnetizador e congregador estão na base da criação, sem Fé não existem os outros atributos dos demais tronos e sem magnetismo nada existiria em nosso planeta. Este é o trono principal, regente de nosso planeta. As Divindades que representam esse trono costumam estar no topo do panteão ou serem identificadas com o Sol que a tudo sustém.
Elemento cristalino representa a pureza, está em todos os lugares, religiosamente goza de posição de destaque, pois sem fé não há religião. Sua cor é o branco, que têm em si todas as cores. Tem como símbolo a pomba branca da paz e podemos ainda simbolizá-lo com a cruz da fé ou a estrela de cinco pontas, que desperta a magia da fé no ser humano. Seu ponto de força na natureza é qualquer lugar onde se possa sentir a paz do trono da fé, dando preferência muitas vezes a mirantes, campos abertos e bosques. Pedra: Quartzo cristalino.

Oyá-Tempo — Divindade de Umbanda, é o Trono Feminino da Fé, absorve a fé em desequilíbrio, de forma ativa, reconduzindo o ser a caminho de seu equilíbrio. Cósmica, pune quem dá mau uso ou se aproveita desta qualidade divina com más intenções.
Fator cristalizador e temporal é o próprio espaço-tempo onde tudo se manifesta. Lembrando que nossa relação de espaço-tempo depende totalmente da movimentação dos astros no espaço, da onde vêm conceitos como dia e noite juntamente com nosso senso cronológico. Dizemos que é uma divindade atemporal, pois é em si o próprio tempo não estando sujeita a ele, mas regendo seu sincronismo.

Elemento cristalino. Religiosamente goza de posição de destaque, pois rege a própria religiosidade no ser.


TRONO DIVINO DO AMOR

Oxum — Divindade de Umbanda, é o Trono Feminino do Amor, irradia o amor o tempo todo de forma passiva não forçando ninguém a vivenciá-lo, mas sustentando a todos que têm amor.
Fator agregador e conceptivo, traz a energia e o magnetismo, de Amor, que agrega e une desde os átomos e planetas até as pessoas. Também atua nas concepções através dessas uniões que se estabelecem a partir de suas qualidades.
Elemento mineral, rios e cachoeiras são seu ponto de força. Pode ser simbolizada ainda por um coração, a ela são feitos os pedidos para o amor em todos os sentidos. Também considerada Senhora do ouro, lembra que o verdadeiro ouro da espiritualidade é o Amor e que com ele se atrai toda a prosperidade, tanto na matéria como em espírito, esta é a chave da interpretação para essa sua relação com o ouro material. Cor: amarelo, rosa, azul-claro ou dourado. Pedra: quartzo rosa, pirita e ouro.

Oxumaré — Divindade da Umbanda, é o Trono Masculino do Amor, absorve o amor em desequilíbrio de forma ativa reconduzindo o ser ao caminho do equilíbrio. Cósmico, pune quem dá mau uso ou se aproveita dessa qualidade divina com más intenções.Fator renovador, atua “reciclando”, renovando, a vida do ser. Divindade da alegria, nos ajuda também a sermos mais crianças, puros. Elemento cristalino-mineral muito presente nas cachoeiras. Sua cor é o colorido do arco-íris.
Faz par com Oxum, nesta linha do amor, onde numa cachoeira quando vemos suas águas caírem em queda, na luz do Sol, Oxumaré se faz presente no arco-íris que se forma do vapor d‘água, subindo até a cabeceira da cachoeira.

Ponto de força na cachoeira. Cor: todas as cores do arco-íris. Pedra: Fluorita.


TRONO DIVINO DO CONHECIMENTO

Oxósse — Divindade da Umbanda, é o Trono Masculino do Conhecimento, irradia o conhecimento o tempo todo de forma passiva não forçando ninguém a vivenciá-lo, mas sustentando todos que buscam o conhecimento. Fator expansor que ajuda a expandir em todos os sentidos. Divindade masculina vegetal, é o grande caçador, aquele que vai buscar e trás o conhecimento, o grande comunicador, a divindade da expansão.

Mais do que um ponto de força, as matas são seu lar. Muitos são seus símbolos como o próprio vegetal e o “arco e flecha”. É evocado para a utilização do elemento vegetal e para a utilização do conhecimento bem como a comunicação. Elemento vegetal. Cor: verde. Pedra: quartzo verde.

Obá — Divindade de Umbanda, é o Trono Feminino do Conhecimento, absorve o conhecimento em desequilíbrio de forma ativa reconduzindo o ser ao equilíbrio. Cósmica, pune quem dá mau uso ou se aproveita dessa qualidade divina com más intenções. Fator concentrador, ajuda aqueles que não têm um foco na vida tirando a dispersão ou a confusão mental.
Tem como elemento a terra úmida e fértil que dá sustentação ao vegetal, chegando a formar um par terra-vegetal com Oxossi, enquanto ele é a expansão do conhecimento, ela é o que dá a concentração e a base. Ajuda a manter firmes os objetivos, o raciocínio e a determinação. Sua cor é o margenta terroso ou a combinação do verde com o marrom. Pedra: madeira fossilizada.

TRONO DIVINO DA JUSTIÇA

Xangô — Divindade de Umbanda, manifestação do Trono Masculino da Justiça, irradia Justiça o tempo todo, de forma passiva não forçando ninguém a vivenciá-la, mas sustentando a todos que a buscam. Elemento fogo, presente nas montanhas e pedreiras. Senhor dos Trovões, Xangô é ainda simbolizado por uma balança (o equilíbrio da justiça) e o machado de dois cortes. Dentro ainda do simbolismo, podemos citar para Xangô a estrela de seis pontas, formada por dois triângulos, um que aponta ao alto e outro que aponta para baixo, simbolizando o equilíbrio do universo onde “o que está acima é como o que está abaixo”, citado também por Hermes Trimegistro em sua pedra de esmeralda. Cor: Vermelho ou Marrom. Pedra: Jaspe vermelho ou marrom, pedra do sol, olho de tigre, ágata de fogo.

Egunitá — Divindade de Umbanda, é o Trono Feminino da Justiça, absorve o desequilíbrio na Justiça de forma ativa, reconduzindo o ser ao equilíbrio; cósmica, pune quem dá mau uso ou se aproveita dessa qualidade divina com más intenções. Fator purificador e energizador, divindade da purificação através do fogo. Também portadora de grande energia a transmite a quem dela precise.
Elemento fogo que absorve o ar. Assim como Iansã, ora faz par com Ogum (Lei) ora faz par com Xangô (Justiça). Também inflexível é implacável contra as injustiças e negativismos humanos. Mostrando-se assim grande protetora daqueles que a merecem. É Senhora da espada flamejante e tão racional quanto Xangô. Ponto de força, caminhos e pedreiras. Sua cor é laranja. Pedra: ágata de fogo.

TRONO DIVINO DA LEI MAIOR

Ogum — Divindade de Umbanda, é o Trono Masculino da Lei, irradia a Lei o tempo todo de forma passiva não forçando ninguém a vivenciá-la, mas sustentando a todos que buscam a Lei. Fator ordenador, Ogum é a Lei de Deus em ação, na vida das pessoas, aquele que absorve a força de Ogum consegue enxergar tudo de um ponto de vista ordenador, assim é que os caminhos se abrem, pois o sujeito passa enxergar seus pontos falhos e essa postura transmite confiança ao próximo.
Elemento ar (que controla o fogo), presente nos caminhos. Sua cor é o azul-escuro ou vermelho. Ogum é quem abre os caminhos e vence as demandas. Vemos em seu simbolismo a espada e o elemento ferro. Ogum mexe muito com o emocional, é uma natureza impulsiva. Pedra: Quartzo azul, sodalita e hematita.

Iansã — Divindade de Umbanda, é o Trono Feminino da Lei, absorve o desequilíbrio na lei de forma ativa, reconduzindo o ser ao equilíbrio; cósmica, pune quem dá mau uso ou se aproveita dessa qualidade divina com más intenções.
Fator direcionador, ajuda a encaminhar as pessoas, mostrando-lhes o caminho certo a seguir. A mais guerreira de todos Orixás Femininos, atuando no sentido da Justiça junto de com Xangô, e na Lei com Ogum. Seu elemento é o ar que movimenta e sustenta o fogo, uma vez que Iansã é movimento o tempo todo. Pedra: Citrino. Ponto de força: Pedreiras. Sua cor é o amarelo.


TRONO DIVINO DA EVOLUÇÃO

Obaluayê — Divindade de Umbanda, é o Trono Masculino da Evolução, irradia Evolução o tempo todo de forma passiva, não forçando ninguém a vivenciá-la, mas sustentando a todos que buscam evoluir. Fator transmutador. Orixá Masculino que junto a Omolu reina no Cemitério, por ser o Senhor das Almas. Também muito evocado como Orixá da cura, já que é senhor das transformações e das passagens, tem facilidade de levar do estado doentio ao estado saudável. Elemento terra, presente no Mar e cemitério. Sua cor é o violeta ou branco e preto  “Rei das almas do Ayê”, “Senhor das almas”. É considerado um Orixá velho, ancião, coberto de palha da costa.

Nanã Buruquê — Divindade de Umbanda, é o Trono Feminino da Evolução, absorve o que impede o ser de evoluir de forma natural. Cósmica, pune quem dá mau uso ou se aproveita dessa qualidade divina com más intenções. Fator decantador, ajuda a decantar nossos males e tudo o mais que atrasa nossa caminhada. Aparece como uma velha senhora, arquétipo da avó paciente e sábia. Elemento água. Ponto de força nos lagos. Sua cor é o lilás.

TRONO DIVINO DA GERAÇÃO

Iemanjá — Divindade de Umbanda, é o Trono Feminino da Geração, irradia geração o tempo todo de forma passiva não forçando ninguém a gerar ou criar, mas sustentando a todos que buscam “dar vida” e criar. Fator gerador ou “criacionista”. Elemento água, presente no Mar. Sua cor é o azul-claro. É a senhora da geração da criatividade. Podemos dizer que uma de suas qualidades mais marcante é a de mãe.
Tétis — Divindade grega, forma com Oceano um casal de Titãs, filhos de Urano e Géia, são as primeiras Divindades Marinhas, sendo a maioria dos outros “deuses” e “deusas” do mar seus descendentes. Logo Tétis a titãneida é a primeira das Mães do Mar, das águas primordiais.


Omolu — Divindade de Umbanda, é o Trono Masculino da Geração, absorve a geração desequilibrada de forma ativa, paralisando o ser propenso a criar em desequilíbrio; cósmico, pune quem dá mau uso ou se aproveita dessa qualidade divina invertendo seu valor e levando a morte no lugar do nascimento da geração. Fator paralizador, ajuda a cessar ações negativas.Elemento terra que estabiliza, presente nos cemitérios e no mar. Sua cor é o roxo ou as três juntas: branco, vermelho e preto. Orixá Masculino que reina no Cemitério junto com Obaluayê. Senhor da Morte!

25 comentários:

  1. Rodrigo
    Gostaria de saber o significado desses desenhos dos símbolos de cada orixá
    Baita abraço

    Rosano

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  2. Lindos desenhos, parabéns ao artista! Ótimo texto também!

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  3. Lindos desenhos, parabéns ao artista! Ótimo texto também!

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  4. Prezado Rodrigo eu acho que você deveria citar a fonte do seu texto e também das imagens, pois elas pertencem ao falecido mestre Rubens Saraceni em seus livros A Magia Divina das Velas e Iniciação a Escrita Magica Divina assim como as comparações com deuses da mitologia pertencem ao livro Deus Deuses Divindades e Anjos de Alexandre Cumino todos publicados pela editora madras, pois isso permitiria que outras pessoas também usufruíssem dos ensinamentos deste grande mestre que merece todo nosso respeito ao abrir estes grandes mistérios da magia para todos os umbandistas, o qual tenho certeza que da espiritualidade acompanha os passos de todos aqueles que tiveram o privilégio que eu tive de fazer seus cursos e aprender com ele. Que Oxalá o abençoe.

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  5. agradeço essas imagens e seus significados..
    sou costureira e faço roupas e acessorios para umbanda..minha pagina no face..umbanda sob medida...
    acabando de fazer uma estola com os 14 simbolos pintados..esta ficando linda

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  6. agradeço essas imagens e seus significados..
    sou costureira e faço roupas e acessorios para umbanda..minha pagina no face..umbanda sob medida...
    acabando de fazer uma estola com os 14 simbolos pintados..esta ficando linda

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  7. agradeço essas imagens e seus significados..
    sou costureira e faço roupas e acessorios para umbanda..minha pagina no face..umbanda sob medida...
    acabando de fazer uma estola com os 14 simbolos pintados..esta ficando linda

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  8. Boa noite gostaria de agradecer por ter a oportunidade de conhecer um pouco mais deste mistério que é o mundo espiritual canalização de energia tronos relacionados aos orixás pontos cósmico e vibrações energia astral. fico maravilhado e agradeço por ter me mostrar um pouco deste mistério. que os orixás te guie e te ilumine cada veia mais obrigado

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  9. Poderia explicar melhor o que significa TRONO e MISTÉRIO.

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  10. Ultimamente citar textos do mestre Rubens Saraceni sem citar a fonte está ficando complicado, tem uma série de questões de direitos autorais que agora estão sob o poder de uso da família. Legalmente fazê-lo sem autorização da mesma, mesmo citando as fontes ao meu ver pode segundo alguns constituir-se de ato infrator desses direitos. Já ví e tenho visto muitas coisas aviltrantes, interesseiras, soberbas e gananciosas acontecerem em certos `` guetos`` religiosos, por este motivo e por outros não faço citação ou divulgo textos de ninguém mesmo. Quem quiser ganhar dinheiro com royaltes nesse campo, que vá pegar numa enxada, ou então numa vassoura e fazer uma faxina.

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  11. Olha. Sinceramente eu to tentando entender qual o fundamento. Parece umbanda esoterica. Nada a ver com os verdadeiros orixás africanos que possuem culto diferenciado. Orixá é ancestral e nao energia Cósmica ou trono. Orixá é Africano fala e escuta em yoruba. Não é Brasileiro. Agora se formos falar de Cabloco estes são os verdadeiros ancestrais do Brasil

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    1. Orixás escutam em Yorubá?.Renato sou Arqueólogo ,Historiador Doutorado pela USP e gostaria dessas tuas instruções que ao meu entendimento essas informações Africanas nada tem haver com Umbanda Sagrada ou de qualquer fonte de pesquisa tirou esse conhecimento. Saravá, Axé irmão.

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    2. Energia não tem fronteira, quando ela é acessada, ela naturalmente se expande , e evolui como é da natureza de tudo que existe nesse planeta. Não se limite , como o homem limitou o planeta , em fronteiras. As frequencia universais são energias inteligentes, basta que apenas voce consiga acessa-las .

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  12. Renato, pode uma divindade,um ser superior falar e escutar apenas em yorubá? Isso é uma infantilidade espiritual....Não podemos falar que as únicas funções dos Orixás eram cuidar daquele povo. Esse fundamento não é Umbanda Esotérica e sim Umbanda Sagrada, na qual tirou mais um véu dos misticismos. Conseguimos enxergar os Orixás nos polos energéticos das sete irradiações divinas. Existem muito mais véus para serem revelados num futuro,basta pararmos de limitarmos Deus.

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  13. Que salseiro gente, a umbanda que conheço fundada pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, não tinha divindades de candomblé como Obá e Oxumaré no seu panteão.
    Chocado como ainda tem gente que sem saber a história de onde e como surgiu a religião, ainda acha bonito essa descaracterização e desculturalização de uma religião.

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