Escravos
esses humildes, um povo alegre, solidário, com uma bagagem mística incrível. Os
Pretos (a) – Velhos são à imagem da humildade, da fraternidade e do carinho,
batizados alguns como vovó, vovô, pai, mãe, nego, nega essa corrente que é a
mais Africana da Umbanda, onde mirongas, rezas, benzeduras, fazem parte do seu
ritual.
A
alegria toma conta dos Terreiros nas sessões onde eles atuam forte, paras os
estudiosos foram batizados com “psicólogos” dentro da religião. Sempre se
reverenciam aos seus consulentes com respeito, com um sorriso meigo no rosto,
onde a principal característica é o saber do “ouvir” pregando sempre a
humildade, o respeito, o amor com o próximo. Esses espíritos em terra sofreram
muito, mas no plano espiritual tiveram todas as respostas e descobriram que a
missão deles teria que passar por todas aquelas provações.
Preto
– Velho pode ser de congo, de guiné, de angola, ketu carregam os mistério das
famosas mirongas, os famosos segredos das rezas e benzeduras em si Farto conhecedor da
vida, no plano espiritual atua em todas as áreas, e tem permissão pra entrar em
qualquer reino, em qualquer faixa vibratória pode ela ser no alto ou no em
baixo.
Seus
filhos tem puro conhecimento nos assuntos relacionados a ancestralidade, são
pessoas passivas, com muita alegria de viver. Dentro do Terreiro são ótimos
médiuns de cura, quebra – demanda benzedores, caso o médium atue na curimba são especialista em pontos de descarrego, pontos de cura. Chamam atenção facilmente pela sua
forma de tocar e conduzir a sessão de atendimento espiritual.
Maio
é o mês de colocarem fogo nos cachimbos, colocarem café nas canecas, preparar o
famoso bolo de fubá que os saudosos espíritos da linha de Yorimá estão vindo
trazendo seus patuás e de proteção.
Que
todos possam ser abençoados por essa maravilhosa corrente das almas.
Salve
as Almas, adorei as Almas.
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